
É subtil, como a água da nascente que a montanha faz parir em fios de frescura, que passam despercebidos ao comum viajante, gotas que acariciam as pedras, como a lingua num beijo atrevido, e se vão juntando, indo até ao ribeiro, abrindo uma praia fluvial, onde os filhos que não que tenho brincam, e ..... assim do nada, tenho medo, daquele curso d’água, que poderá ser um rio, que vai buscar o mar como amante ... e eu me afogue, no medo ou nos teus braços.
Um comentário:
o fluir das palavras (e dos sentimentos) em veredas de água. temerosas. como frémito antes do beijo...
gostei muito. escreves muito bem.
beijo
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