quinta-feira

Sentir, perceber, ouvir,
os teus gestos medidos,
as tuas mãos, borboletas de seda,
fazem palácios feitos de palavras,
e a tua voz que sussurra,
palavras sem espaço para serem ditas.

O teu espaço, vedado, fechado,
o meu coração, arrebatado,
pelo que vi nos teus olhos,
tão longe, mais longe que o horizonte
e tão perto que te cheiro o olhar.

Nada, não é nada, não és nada,
apenas o terror absoluto que sejas
alguma coisa...

Um comentário:

Nanny disse...

Vim cá para te deixar um beijinho e desejar um Feliz Ano Novo... que 2012 seja um pouco melhor...

Sei Lá!