terça-feira


Já houve quem soubesse a linguagem das àrvores e o que o vento dizia. Esses, que se perderam entre as madrugadas dos mundos, falavam do tempo entre os tempos, o instante em que a luz do dia se dilui nas sombras que antecedem a noite.

Esse tempo, em que já não era dia e ainda não era noite, seria a hora, o momento, em que tudo seria possível. Assim sendo, será no tempo entre os tempos, que vou soltar as ideias, largar as palavras, que não ouso dizer de dia e que à noite, apenas as sonho, para as esquecer, com as primeiras claridades da madrugada que vai empurrando o manto das estrelas.

Um comentário:

Anônimo disse...

talvez seja o que aproxima um entardecer e um bando de flamingos a voar na direcção do infinito?
gui
coisasdagaveta