sexta-feira


Se assim escrevo, esborrantando as palavras a vermelho, é para que se veja nelas a cor pulsante das palavras vivas, soltas e não esquecidas.

Podiam ser negras ou verdes, amarelas vibrantes como o sol ou como o azul profundo dos teus olhos...

Mas não, escrevo-as a vermelho, sem bandeira politica, sem religião, sem regras, sem pudores, escrevo-as assim, a vermelho, como o sangue que me habita, como a raiva que me cega, como a paixão que me consome.

Por "Eu Mesmo"