As palavras nascem-me ásperas, sem candura ou meiguice, soam-me rudes, como dialectos antigos. Perderam o seu delicado madrepérola, assumindo-se graníticas e opacas, impossíveis de esculpir pela prosa ou verso.
Caem as sílabas em derrocada, corroídas pelas nascentes que rompem o meu coração. As palavras, as minhas palavras, são grotescas, mal acabadas, moldes de gesso disformes, sem arte ou engenho, que articulam, em gritos mudos, a dor que ainda não despi, a tristeza que ainda não passou, o vazio, que cada folêgo, alarga dentro do peito. As palavras morreram, diminuídas e apagadas, sem sol ou esperança.
Assim, deixo-me estar, deixo-me ir, até que a vontade chegue, até o amanhã surgir, no meu horizonte imaginário.
Caem as sílabas em derrocada, corroídas pelas nascentes que rompem o meu coração. As palavras, as minhas palavras, são grotescas, mal acabadas, moldes de gesso disformes, sem arte ou engenho, que articulam, em gritos mudos, a dor que ainda não despi, a tristeza que ainda não passou, o vazio, que cada folêgo, alarga dentro do peito. As palavras morreram, diminuídas e apagadas, sem sol ou esperança.
Assim, deixo-me estar, deixo-me ir, até que a vontade chegue, até o amanhã surgir, no meu horizonte imaginário.
3 comentários:
Sem nenhuma vaidade, fez-me lembrar um escrito meu....
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt
palavras "inteiras"! por isso belas
beijos
A minha linda continua triste... já é tempo de olhar a vida com outros olhos, com outras palavras... não?
Beijinhos, linda
p.s. e o nosso café, é para quando, dia de S. Nunca...? lol
Postar um comentário